Os professores e auxiliares de Educação Básica não participam da campanha salarial este ano pois a convenção coletiva assinada em 2014 é válida até fevereiro de 2016. Assim, o reajuste para 2015 já está definido: reposição integral da inflação mais 2% de aumento real.
A vice-presidente do SINPRO Jundiaí, Sandra Baraldi, explica que o reajuste deve sair já na próxima semana de março quando o Dieese divulgar o Índice do Custo de Vida (ICV) de fevereiro. “Para o cálculo temos o índice inflacionário e o critério adotado pela Convenção é a média aritmética de três indicadores – ICV-Dieese, INPC-Ibge e IPC-Fipe”.
A presidente do SINPRO Jundiaí, Neizy Cardoso, está considerando no momento “o índice de 7,3%, mais 2% de aumento real. Temos ainda a PLR (Participação Lucros e Resultados) que este ano será de 30% aos professores assíduos, mas que se paga em forma de abono dará mais 2,5% ao mês durante o ano. Somados todos os ganhos, teremos aproximadamnte 11,8%”. Para ela, um valor considerável conquistado graças a luta de professores engajados e a negociação do sindicato.
O reajuste será aplicado nos salários de março, pagos até o 5º dia útil de abril. Sendo assim, os professores tem até 10 dias antes do pagamento para apresentar sua carta de oposição a contribuição sindical. Conforme o parágrafo quarto na cláusula 65 da Convenção Coletiva “fica assegurado ao PROFESSOR o direito de oposição ao desconto da contribuição assistencial, a ser exercido, sem qualquer vício de vontade, de modo individual, pessoalmente, na sede do Sindicato, com cópia à ESCOLA”.
Contribuição Assistencial – Seu valor é decidido em Assembleia Ordinária de Previsão Orçamentária realizada todo ano no mês de novembro. Divulgada através de editais em jornais e cartazes nas escolas a reunião apresenta o planejamento das atividades do SINPRO Jundiaí, e o orçamento necessário para executá-las. Descontada em setembro, o valor da Contribuição Assistencial (4% do salário), embora possa parecer alto, é necessário para o que sindicato realize suas obrigações com qualidade. Trabalho que tem custo como manter estrutura física, funcionários capacitados e diretores para na ação sindical. Custo que rateamos entre todos professores beneficiários da ação do sindicato, ou seja, todos de nossa categoria sindicalizados ou não.