SINPRO Jundiaí participa de debate sobre terceirização

Os dirigentes, Sandra Baraldi e Dalmar Acorinte, do Sindicato dos Professores de Jundiaí participaram do debate sobre a terceirização promovido pela Federação dos Professores do Estado de São Paulo – FEPESP – em São Paulo.

O evento inaugurou o “Diálogos Fepesp”, uma série de debates e conversas sobre temas importantes para a categoria de professores e auxiliares da rede particular de ensino do Estado de São Paulo.

Os palestrantes sobre a terceirização João Guilherme Vargas Neto, assessor sindical (em vídeo), o professor de economia Helio Zylberstejn, da FEA/USP e Antonio Augusto de Queiroz (Toninho), do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) apresentaram conceitos e fatos sobre o assunto capacitando todos sindicalistas presentes.

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O professor Hélio explicou que o projeto de terceirização elimina a distinção entre atividade fim e meio, e contou como a interpretação dos termos em alguns casos é difícil. Para ele a terceirização não deve ocorrer em massa pois o projeto em discussão dificulta terceirização e encarece a contração.

Já Toninho o projeto apresenta brechas que permite a terceirização e o enfraquecimento do movimento sindical. A terceirização em boa parte do mundo existe para profissionais especializados aqui no Brasil a mão de obra menos qualificada é a terceirizada para baixar seus custos. Nessa relação entre empresa contratante que quer menos custos e a empresa terceirizada que também precisa ter lucro temos um profissional menos qualificado que ganham menos com menos proteção sindical. E hoje, não há na lei garantias de que o trabalhador terceirizado tenha os mesmos do contratado diretamente como o mesmo plano de saúde, equiparação salarial e mesma convenção salarial.

Para Sandra Baraldi, vice-presidente e presidente eleita (2015-2018) do SINPRO Jundiaí, o tema é bem complexo. “E os professores precisam estar atentos e participar das discussões pois a terceirização altera toda a relações de trabalho entre patrão e empregado, neste processo como fica a união da categoria e a defesa de seus diretos? questiona”