Sesi/Senai: professores de Jundiaí aprovam acordo coletivo

28/03/2013 – A grande maioria dos 146 professores do Sesi e Senai aprovou  a proposta de Acordo Coletivo de Trabalho que vai vigorar entre 1º de março deste ano e 28 de fevereiro de 2015. O parecer foi apresentado em assembleia da Campanha Salarial 2013, realizada nesta quinta-feira (28), na Associação dos Aposentados.

Com isso, o reajuste salarial será de 7,5% a partir deste mês. Considerando a média dos índices inflacionários de 6,52%, o aumento real é de 0,95%. Os vales refeição e alimentação serão reajustados em 15%.

Ainda durante a assembleia, o recesso foi um dos assuntos que mais gerou discussão entre os professores. Por fim, os participantes definiram a manutenção do evento “Saber em Ação” de 2013, contemplado nos cinco dias do recesso de julho. Em 2014, as férias coletivas serão gozadas em julho, já os 30 dias de recesso, entre dezembro de 2014 e janeiro de 2015.

“Levando em conta que o intuito do patronato era extinguir o recesso, podemos considerar o acordo favorável à categoria”, disse a presidente do Sindicato dos Professores Jundiaí (SINPROJUN), Neizy Cardoso.

Entre os educadores presentes estava Ercília Malta, que atua como professora do Sesi há 25 anos e destacou a importância dos debates em torno da Campanha Salarial. “Não é de hoje que marco presença nas assembleias e tenho plena consciência de que muitas questões discutidas aqui se refletem de forma positiva dentro das escolas”, afirmou Ercília.

As assembleias foram organizadas por outros 21 sindicatos do estado de São Paulo e contaram com a participação de professores do Sesi e do Senai que lecionam em setenta municípios.

Convênio médico – Em Jundiaí, mais uma vez, os professores se posicionaram de forma contrária à mudança do plano de saúde. De acordo com o SINPROJUN, o Sesi garantiu que a troca de operadora não atingirá os profissionais da capital e grande São Paulo. “Agora, a meta é assegurar que os professores das demais cidades, inclusive Jundiaí, também recebam a mesma garantia”, destacou Neizy.

Ainda no mês de fevereiro, a insatisfação dos professores foi expressa em abaixo-assinado, com a adesão de 134 assinaturas.

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