2,2 mil professores rejeitam proposta do Sesi e Senai

Dois mil e duzentos professores do Sesi e Senai participaram das assembleias realizadas entre os dias 16 e 21 de março e rejeitaram a proposta patronal apresentada nas negociações salariais de 2011.

A indignação maior ficou por conta da tentativa dos patrões de reduzirem o período de recesso.

O Sesi quer usar cinco dias do recesso para fazer 40 horas de treinamento com os professores. O Senai pretende tirar dois dias do descanso dos professores.

Os professores não são contra o treinamento, mas querem que ele seja realizado ao longo do ano, durante a jornada e no local de trabalho ou polo.

Os protestos acabaram se convertendo em críticas contra as condições de trabalho docentes.

O recesso está previsto no Acordo Coletivo. Ele tem duração de 30 dias e é destinado ao descanso. Por essa razão, o Acordo Coletivo proíbe a convocação do professor nesse período.

Outra motivo de polêmica foi a proposta do Sesi de não pagar o adicional de hora extra para atividades realizadas aos sábados em nove unidades que tiveram menor rendimento no Saresp. A proposta foi rejeitada em todas as assembleias.

Reajuste e hora atividade
O reajuste oferecido pelo Sesi e Senai foi de 8%. Diante da ameaça da Fepesp e dos sindicatos, os patrões retiraram a proposta de reduzir a hora-atividade de 15% para 5%.

Na semana passada, dezenove sindicatos realizaram assembleias e decidiram sobre a Campanha Salarial 2011. Completou a lista o encontro de Santos, nesta segunda-feira, 21.

Próximas etapas
Com a decisão da categoria, a Fepesp e os sindicatos voltam às negociações com o Sesi e o Senai. Nova reunião foi marcada para o dia 22.

FONTE: FEPESP

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