Em 2018, resistência e unidade

O ano de 2017 foi de enfrentamento. Os direitos dos trabalhadores sofreram sucessivos ataques: Reforma Trabalhista, Lei da Terceirização, Reforma da Previdência. E nós, organizados dentro do Sindicato dos Professores de Jundiaí, estivemos alertas e combativos: em manifestações, colhendo assinaturas para abaixo-assinados e participando de importante mobilização nacional dos trabalhadores, a Greve Geral de 28 de abril.

Mas as questões nacionais não desviaram a atenção do Sinpro de sua base, os professores de escolas particulares de Jundiaí, a quem dedicamos nosso trabalho em campanha por melhores salários, em ações por registro profissional correto e em atendimentos de denúncias de violações de direitos. Nossa assessoria jurídica esteve sempre à disposição dos professores sindicalizados e levamos temas relevantes para a categoria ao rádio, aos jornais e à tribuna livre da Câmara Municipal.

É por esse motivo que recente pesquisa do IPEA apontou que os salários de trabalhadores sindicalizados são em média 33% mais altos, porque o sindicato defende os direitos desses trabalhadores evitando que estejam em desvantagem em suas relações de trabalho. E é por isso que dizemos que participar do sindicato é uma forma de valorizar a nossa profissão.

Em 2018, nosso mote é “resistência e unidade”. Os professores deverão estar unidos para resistir às reformas trabalhista e da previdência. Da mesma forma, a força de nossa Campanha Salarial 2018 será a soma dos esforços de cada professor. Por isso, no final do ano passado, lançamos a campanha #tragaum nas redes sociais, pois trazer um colega de escola para o sindicato já é, em si, uma forma de participação ativa e de manifestação em prol dos direitos de toda a categoria.